sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Misericórdia na Vergonha




MISERICÓRDIA PARA OS DIAS DE VERGONHA

O LADRÃO VÊ. PAREDES SUJAS E UM CHÃO ENCARDIDO. A LUZ DO Sol racionada se comprimindo por entre rachaduras. A cela na prisão é escura. Os dias dele, mais ainda. Ratos se escondem apressadamente em buracos nos cantos. Se pudesse, ele faria o mesmo.
O ladrão ouve. Pés de soldados se arrastando. A porta da prisão se abrindo com um estrondo. Um guarda com a compaixão de uma viúva negra.

Levante-se! Sua hora chegou!

O ladrão vê. Rostos desafiadores, lado a lado, ao longo de um caminho de pedras. Homens cuspindo, revoltados, mulheres virando a cara. Enquanto o ladrão sobe ao cimo da montanha, um soldado o puxa para baixo. Outro pressiona seu antebraço contra uma tora e o segura com um joelho. Ele vê o soldado pegar a marreta e um prego grande.
  • O ladrão ouve. Batidas. Batidas do martelo que ressoam na cabeça.
  • Batidas do coração. Os soldados bulam enquanto levantam a cruz. A base faz um estampido ao ser encaixada no buraco.
  • O ladrão sente. Dor. De tirar o fôlego, de parar o coração. Todas as suas fibras pegando fogo.
  • O ladrão ouve. Grunhidos. Gemidos guturais. Morte. Nada mais. A morte dele mesmo. Gólgota — que quer dizer lugar da Caveira, o monte onde Jesus foi crucificado — toca essa morte como um acorde menor.
  • Nada de canções de esperança. Nada de sonetos de vida. Apenas os acordes dissonantes da morte.
  • Dor. Morte. Ele as vê; ele as ouve. Mas, a seguir, o ladrão vê e ouve outra coisa:

Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo (Lucas 23:34).

Uma flauta soa alegremente no campo de batalha. Uma nuvem de chuva encobre o sol do deserto. Uma rosa desabrocha no monte da morte.
Jesus ora em uma cruz romana.
Eis como o ladrão reage. Zombaria. "Igualmente o insultavam os ladrões que haviam sido crucificados com ele" (Mateus 27:44).
Tendo sido ferido, o ladrão fere. Tendo sido machucado, o ladrão machuca. Até no Gólgota há alguma hierarquia, e esse ladrão se recusa a ficar no degrau de baixo. Ele se une aos zomba-dores, que dizem:

Salvou os outros, mas não é capaz de salvar a si mesmo! E é o rei de Israel! Desça agora da cruz, e creremos nele. Ele confiou em Deus. Que Deus o salve agora, se dele tem compaixão, pois disse: "Sou o Filho de Deus!" (Mateus 27:42,43).

Mas Jesus se recusa a retaliar. O ladrão, pela primeira vez naquele dia (pela primeira vez em quantos dias?), vê bondade. Não olhares arremetedores nem palavras amaldiçoadoras, mas paciência.
O ladrão se comove. Ele pára de zombar do Cristo e tenta fazer os outros pararem também:

Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. — Ele confessa ao criminoso na outra cruz. — Mas este homem não cometeu nenhum mal (Lucas 23:41).

O ladrão sente que está ao lado de um homem enviado pelos céus e faz um pedido:
Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino (Lucas 23:42).

E Jesus, cujo trabalho envolve aceitar imigrantes ilegais e levá-los para seu Salão Oval, responde:

Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso (Lucas 23:43).

E o mau dia do ladrão encontra a dádiva graciosa de um Deus misericordioso.
O que o ladrão vê agora? Ele vê um filho confiar sua mãe a um amigo e honrar seu amigo com sua mãe (João 19:26, 27). Ele vê o Deus que escreveu um livro sobre graça. Deus que convenceu Adão e Eva a sair detrás dos arbustos e um sanguinário Moisés a sair do deserto. O Deus que reservou um lugar para Davi, embora Davi tenha cometido adultério com Bate-Seba. O Deus que não desistiu de Elias, embora Elias tivesse desistido de Deus. Isso é o que o ladrão vê.
O que ele ouve? Ele ouve o que Moisés ouviu quando era um fugitivo no deserto, o que Elias ouviu quando estava deprimido no deserto, o que o Davi ouviu depois de seu adultério com Bate-Seba. Ele ouve o que...
  • um Pedro inconstante ouviu após o galo cantar,
  • os discípulos atirados pela tempestade ouviram após o vento parar,
  • a mulher que traía o marido ouviu depois que os homens foram embora,
  • a samaritana que se casou várias vezes ouviu antes de os discípulos chegarem,
  • o endurecido Saul ouviu depois que a luz brilhou,
  • o paraplégico ouviu quando seus amigos o passaram pela abertura no telhado,
  • o cego ouviu quando Jesus o encontrou na rua,
  • os discípulos logo ouviriam de Jesus na praia um dia de manhã cedo.

Ele ouve a língua oficial de Cristo:
  • Graça. Imerecida. Inesperada.
  • Graça. Jesus lhe respondeu:
"Eu lhe garanto: Hoje você estará comigo no paraíso'" (Lucas 23:43).

Paraíso. O céu intermediário. A casa dos justos até o retorno de Cristo. A árvore da vida está lá. Os santos estão lá. Deus está lá. E agora o ladrão, que começou o dia em uma prisão romana, estará lá. Com Jesus. Não há entrada pelos fundos. Não há chegadas tarde da noite. No paraíso não existe noite nem cidadãos de segunda classe. O ladrão passa pelos portões pisando no tapete vermelho de Jesus.
Hoje. Imediatamente. Sem se purificar no Purgatório. Sem reabilitação no Hades. A graça vem como a luz do sol e ilumina o dia sombrio do ladrão. O monte da execução vira o monte da transfiguração.
Talvez você precise do mesmo. Os erros de ontem fazem o papel do esquadrão da morte romano: eles o acompanham ao calvário da vergonha.
Os rostos do passado estão no caminho. Vozes berram seus crimes enquanto você passa:
  • Você negligenciou seu pai e eu!
  • Você deixou o vício roubar sua juventude!
  • Você prometeu que voltaria!
Logo você é crucificado na cruz de seus erros. Erros idiotas. O que você vê? Morte. O que você sente? Vergonha. O que você ouve?
Ah, essa é a pergunta. O que você ouve? Você consegue escutar Jesus no meio de seus acusadores? Ele garante: "Hoje você estará comigo no paraíso."
Hoje. Este é o dia. No meio desse dia angustiante, Jesus faz um milagre. Enquanto outros crucificam seu passado, ele abre as portas para seu futuro. Paraíso. Jesus trata com misericórdia seus dias de vergonha.
Ele levará sua culpa, se você lhe pedir isso. Tudo que ele espera é que você peça. As palavras do ladrão bastam. "Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem.
  • Mas este homem não cometeu nenhum mal..."
  • Nós estamos errados. Ele está certo.
  • Nós pecamos. Ele é o Salvador.
  • Nós precisamos de graça. Jesus pode nos dar.
  • Então peça ao Senhor: "Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino."
E quando você pedir, aquele que falou novamente proferirá estas palavras: "Hoje você estará comigo no paraíso."

Max Lucado



quinta-feira, 5 de novembro de 2015

As misericórdias de Deus se renovam a cada manhã




PREENCHA SEU DIA COM A GRAÇA DO SENHOR

Ontem você pisou na bola. falou o que não devia, pegou a rua errada, apaixonou-se pela pessoa errada, reagiu de forma inadequada.

Falou quando deveria ter escutado, se apressou quando deveria ter esperado, julgou quando deveria ter confiado, entregou-se quando deveria ter resistido.

Ontem tudo deu errado. Mas você terá muitos outros dias como esse se deixar os erros de ontem afetarem sua atitude de hoje. As misericórdias de Deus se renovam a cada manhã. Receba-as. 
 
Aprenda uma lição com a floresta Cascade do Estado de Washington. Algumas das árvores de lá têm mais de cem anos, ultrapassando a expectativa de vida de cinqüenta a sessenta anos. 

Uma árvore cheia de folhas data de sete séculos atrás! O que faz a diferença? Chuvas diárias e abundantes mantêm o chão úmido, as árvores molhadas e os relâmpagos fracos.

Relâmpagos afetam você também. Trovões de lamentações podem paralisá-lo e consumi-lo. 

Reaja a eles com chuvas da graça de Deus e com doses diárias de perdão. Uma vez por ano não basta. Uma vez por mês é insuficiente. Chuviscos só uma vez por semana deixam você seco.

Nevoeiros esporádicos deixam-no sem energia. Você precisa se renovar todos os dias. "Graças ao grande amor do SENHOR é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a sua fidelidade!" (Lamentações 3:22,23).

Max Lucado – Todo Dia é um Dia Especial


Em Deus não há sombra de variação!




MUDANÇAS SÃO PARA PESSOAS DE FÉ


Muitas vezes nós, homens, diante da tristeza, doença, ódio, guerra, pobreza, crise e fome de toda ordem, perguntamos: onde está Deus? E perguntamos onde Ele está, principalmente diante de nossas lutas, e em meio as consequências de nossos erros. Na verdade, Deus continua no mesmo lugar de sempre, Nele não há sombra de variação. Na realidade é Deus que está perguntando desde o Éden até os dias de hoje, onde nós estamos. Onde está Adão?” (Gn 3.9). Foi o homem que saiu do lugar e da posição que deveria estar e não Deus.

Percebam que após o pecado do homem Deus não perguntou, a priori, sobre a besteira que tinha feito, ou seja, sobre seu comportamento, mas queria saber sobre seu posicionamento diante da vida, pois é isto que sugere a pergunta “Onde estás?”. Diante de toda besteira que o homem tinha feito, Deus queria saber qual a sua posição a partir de agora, se seria de reclamação e murmuração diante de todo caos de sua vida ou de uma nova postura, baseada nos princípios eternos de Deus que podem trazer ordem em meio a todo caos.

A partir desta realidade, entendo que o homem de Deus não é o que reclama a partir de suas avaliações e limitações somente, mas é aquele que mostra com sua própria vida como é que as coisas serão, e como os problemas irão se resolver. Deus não precisa de uma cidade, de centenas de homens ou mulheres, nem de uma grande igreja local, mas de um reclamante que se converteu ao outro. Não podemos ficar ocupados com nosso próprio umbigo, mas devemos arrepender-nos em favor do próximo, seja ele seu cônjuge, vizinho ou estranho. Comece a restaurar sua história com seu arrependimento e não com sua insatisfação.

O homem que espera as coisas acontecerem para depois ir, nunca irá, e por isso elas nunca acontecerão. As coisas só acontecem na vida de quem foi e não na vida de quem esperou que as coisas mudassem para depois ir. No evangelho de Mc 16.17 diz: ‘os sinais seguirão os que creem….’. É interessante perceber que quando olhamos para a maioria dos crentes evangélicos e simpatizantes da fé nos dias de hoje, nos parece que eles é que estão correndo atrás dos sinais. Logo chegamos à conclusão que gente que segue milagre é crente, mas milagre segue gente de fé, pois o justo vive da fé. Gente de fé não fica reclamando as circunstâncias, mas enfrenta e caminha pela fé em Jesus Cristo, crendo que após seu passo de fé, será seguido por milagres estruturais, pessoais, sociais etc.

Contudo, lhe dou o seguinte conselho, separe em sua vida o que é bom do que é ruim, o que é santo do que é profano, para que a mudança comece a partir de sua postura de fé. Não espere o outro ou as circunstâncias mudarem para você mudar; mostre a ele, a ela e à vida como as coisas devem ser, em vez de reclamar como as coisas poderiam ser. Que Deus abençoe a todos!
Pr. Alyson Bezerra







quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A verdadeira Paz existe e pode ser experimentada!

Como podemos ter Paz no Vale

A verdadeira paz existe e pode ser experimentada! Essa paz não se encontra nas farmácias nem nos boutiques famosas. Não está nas agências bancárias nem nas casas de shows. Essa paz não é encontrada no fundo de uma garrafa nem numa noitada de aventuras. Essa paz está centralizada em Deus. Ela vem do céu. É sobrenatural. Como poderemos experimentar essa paz, ainda que cruzando os vales da vida?
Em primeiro lugar, conhecendo o Deus e Pai de toda consolação. Deus é a fonte de todo consolo. Quando ele nos permite passar pelo vale, é para fortalecer nossa fé e nos aperfeiçoar em santidade. Quando ele nos leva para o deserto, nossas experiências tornam-se ferramentas em suas mãos para consolar outras pessoas. É Deus quem nos matricula na escola do deserto. O deserto é o ginásio de Deus, onde ele treina seus filhos e os equipa para grandes projetos. Quando somos consolados, aprendemos a ser consoladores.
Alimentamo-nos da fonte consoladora e tornamo-nos canais dessa consolação para os aflitos. Não há paz fora de Deus. Não há descanso para a alma senão quando nos voltamos para Deus. Não há consolo para o coração aflito fora de Deus, pois só ele é o Deus e Pai de toda consolação, que nos consola em toda a nossa angústia, para consolarmos outros, com a mesma consolação com que somos consolados.
Em segundo lugar, conhecendo a Jesus, a verdadeira paz. A paz não é ausência de problema, é confiança no meio da tempestade. A paz é o triunfo da fé sobre a ansiedade. É a confiança plena de que Deus está no controle da situação, mesmo que as rédeas da nossa história não estejam em nossas mãos. A paz não é um porto seguro aonde se chega, mas a maneira como navegamos no mar revolto da vida. A paz não é apenas um sentimento, mas, sobretudo, uma pessoa, uma pessoa divina. Nossa paz é Jesus. Por meio de Cristo temos paz com Deus, pois nele fomos reconciliados com Deus. Em Cristo nós temos a paz de Deus, a paz que excede todo o entendimento. Paz com Deus tem a ver com relacionamento. Paz de Deus tem a ver com sentimento.
A paz de Deus é resultado da paz com Deus. Quando nosso relacionamento está certo com Deus, então, experimentamos a paz de Deus. Essa paz coexiste com a dor, é misturada com as lágrimas e sobrevive diante da morte. Essa é a paz que excede todo o entendimento. Essa paz o mundo não conhece, não pode dar nem pode tirar. Essa é a paz vinda do céu, a paz que emana do trono de Deus, fruto do Espírito Santo. Você conhece essa paz? Já desfruta dessa paz? Tem sido inundado por ela? Essa paz está à sua disposição agora mesmo. É só entregar-se ao Senhor Jesus!
E terceiro lugar, conhecendo o Espírito Santo como o nosso consolador. A vida é uma jornada cheia de tempestades. É uma viagem por mares revoltos. Nessa aventura singramos as águas turbulentas do mar da vida, cruzamos desertos tórridos, subimos montanhas íngremes, descemos vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas.
São muitos os perigos, enormes as aflições, dramáticos os problemas que enfrentamos nessa caminhada. A vida não é indolor. Mas, nessa estrada juncada de espinhos não caminhamos sozinhos. Temos um consolador. Jesus, nosso Redentor, morreu na cruz pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. Venceu o diabo e desbaratou o inferno. Triunfou sobre a morte e deu-nos vitória sobre o pecado. Voltou ao céu e enviou o Espírito Santo para estar para sempre conosco. Ele é o Espírito de Cristo, que veio para exaltar o Filho de Deus. Ele é o Espírito da verdade, que veio para nos ensinar e nos fazer lembrar tudo o que Cristo nos ensinou. Ele é o outro consolador, aquele que nos refrigera a alma, nos alegra o coração e nos faz cantar mesmo no vale do sofrimento. O consolo não vem de dentro, vem de cima. Não vem do homem, vem de Deus. Não vem da terra, vem do céu. Não é resultado de autoajuda, mas da ajuda do alto!



terça-feira, 27 de outubro de 2015

A Adoração a Deus deve ser Pessoal, Interior, Espiritual e Sincera.

Não Acredito Em Templos!

Uma vez perguntaram a Jesus onde era o lugar correto para se adorar a Deus. Quem fez essa pergunta foi uma mulher, samaritana, que não pertencia à “religião oficial” da época. Os judeus consideravam os samaritanos idólatras e impuros. Ela tão pouco teria, aos olhos dos moralistas, uma vida “santa” e “irrepreensível” para se aproximar e fazer tal questionamento ao Senhor, pois se tratava de uma mulher que já havia passado por cinco casamentos e o atual marido, bem… não era de fato marido dela. Um escândalo até mesmo para os discípulos de Jesus que achavam inapropriada aquela conversa.
A resposta de Jesus foi simples: sugerindo não se tratar do lugar físico/geográfico. A adoração a Deus deve ser pessoal, interior, espiritual e sincera.
A primeira coisa que salta aos olhos de quem lê o relato completo do Novo Testamento é que Jesus quebra muitos paradigmas, a começar por tirar da religião e do templo a exclusividade da mediação e do relacionamento com Deus. Nossa oração e adoração não dependem de um altar construído para serem ouvidas. O altar, o templo, o lugar de culto é o próprio coração.
A segunda coisa é que, diferentemente da tendência da religião de dizer quem é puro ou não, quem é mais especial, Deus não nos avalia por questões meramente morais ou sociais. Foi Jesus mesmo quem disse que prostitutas e corruptos poderiam ser mais dignos de entrar no Reino de Deus do que alguns que se consideram exclusivamente santos, mas vivem de forma hipócrita (Mateus 21.31).
O encontro com Deus é transformador, sim. E radical. Mas nem por isso acontece somente nos ambientes ou dias santificados pela igreja ou pelas religiões dos homens. Particularmente não acredito em templos ou em religiões como lugares e entidades sagrados em si mesmos. Acredito no Deus que não cabe dentro das religiões, não é totalmente explicado pela razão humana, ri dos tratados teológicos, não se detém nos limites impostos pelas tradições vazias. Ele conversa com ateus, pagãos e também faz amizade com quem é considerado “afastado de Deus”. Deus é maior do que a própria Bíblia ou qualquer outro livro sagrado. Livros são confissões humanas, limitados, mas a Palavra de Deus é eterna e pode ser escrita até mesmo nos corações de quem não sabe ler, de quem não tem acesso ao papel.
O Deus apresentado por (e em) Jesus é o Deus que ama até as últimas consequências, que entende a aflição humana, se comunica multiformemente, que se compadece ao invés de condenar. É o Deus que tem mais prazer na reconciliação do que na condenação e não leva em conta o tempo da ignorância.
“Misericórdia quero” é o que Deus grita enquanto a religião vocifera “morte aos impuros”.
Vejo uma multidão esquecida, adoecendo nos arredores da igreja. É gente que não encontrou abrigo, não foi acolhida, foi expulsa e considerada “fora dos padrões”. Muitas vezes projetamos no outro o santo que não conseguimos ser e dizemos “enquanto você não se tornar como um de nós, não será aceito em nosso meio”. Muitos, a partir desse ponto, decidem viver uma vida apenas de aparências, sem transformação real, simplesmente para serem “aceitos”.
Nos esquecemos que quem santifica e transforma é Deus e não nossas imposições, arrogâncias e externalidades. É a caminhada, o dia a dia, que vai nos tratando, curando, limpando as feridas, trabalhando e completando a obra de Deus em nós. Não é no tempo que queremos, mas na compreensão e confiança de que quem opera tanto o querer como o realizar é Deus.
Neste sentido, até mesmo numa conversa de mesa de bar, Deus pode operar com graça, curar e inflamar corações cansados e sobrecarregados. Por que não? Os religiosos de hoje torcerão o nariz da mesma forma como fizeram os fariseus do tempo de Jesus, quando o acusaram de andar com pecadores. Mas Deus trabalha sem se importar com o que falam. Enquanto uns ordenam, outros decretam e outros ainda profetizam suas impressões puramente carnais e humanas, o Senhor vai dando vista aos cegos e ouvidos aos surdos que estão fora dos domínios dos templos.
Nenhuma religião é dona de Deus. Nenhum sacerdote é detentor exclusivo da voz de Deus. Nada que não se pareça com o amor ou com o espírito de Jesus pode ser chamado de Evangelho ou Bíblico, ainda que dito e ordenado pelas grandes instituições religiosas. Pense nisso!
Fonte: http://ovelhamagra.blogspot.com.br/


EXPERIÊNCIAS DOLOROSAS


Luto

Drauzio Varella
 
A perda de um ente querido é das experiências mais dolorosas. Nossa identidade e o senso de pertencer a um grupo são inseparáveis daqueles que nos cercam. Quando um deles se vai, deixa um espaço vazio na rede social que nos dá suporte, e cria sensação de isolamento.
Estar de luto abala a integridade do psiquismo e provoca sintomas fisiológicos que evoluem com o passar do tempo. Finalmente, a medicina e a psicologia têm procurado estudá-los, nos últimos anos. O The New England Journal of Medicine traz uma revisão sobre o tema.
O luto tem uma fase aguda que envolve respostas à separação e ao estresse. É caracterizada por saudades, sentimentos de perda, tristeza, pensamentos e imagens da pessoa falecida. Ouvir a voz, ver e sentir sua presença podem representar formas de alucinações benignas, sem significado psicopatológico.
Nessa fase, costuma haver confusão a respeito da própria identidade e do papel no ambiente social, tendência a afastar-se das atividades habituais, desesperança e diferentes graus de apatia. Os sintomas incluem ansiedade, disforia, raiva e depressão, associados a alterações fisiológicas: taquicardia, aumento da pressão arterial, da produção dos hormônios envolvidos no estresse, distúrbios de sono e deficiência imunológica.
No período que se segue ao falecimento, aumenta o risco de infarto do miocárdio, das cardiopatias de estresse, de distúrbios de humor e ansiedade e do abuso de drogas lícitas ou não.
Vem em seguida, a fase de adaptação, caracterizada por alternâncias imprevisíveis entre aceitação e emoções negativas. A intensidade do luto diminui gradativamente com o passar dos meses, embora os sintomas possam retornar em momentos de dificuldade e em ocasiões especiais – aniversários, Natal.
Pensamentos e comportamentos característicos da falta de adaptação e desgostos da vida cotidiana podem interromper os mecanismos adaptativos e provocar regressão à fase aguda.
Quando surgem as complicações classificadas como “distúrbio de luto prolongado”, o quadro persiste por períodos mais longos do que as normas sociais consideram aceitáveis e comprometem as atividades diárias. A prevalência dessa condição na população mundial é de 2% a 3%.
Essas porcentagens aumentam para 10% a 20% na perda de uma parceria romântica e atinge os valores mais elevados entre os pais que perderam filhos. A probabilidade aumenta no caso de mortes súbitas e diminui quando a perda é de um dos pais, avós ou amigos próximos. O grupo mais sujeito ao luto prolongado é o das mulheres acima de 60 anos.
Estudos neuropsicológicos realizados nesses casos revelam anormalidades nos neurônios conectados ao sistema de recompensa, à memória autobiográfica e nas redes que regulam as emoções e as funções neurocognitivas.
As complicações do luto estão associadas a distúrbios do sono, abuso de drogas, ideações suicidas, depressão da imunidade, doenças cardiovasculares e dificuldade para seguir tratamentos de outros problemas de saúde, como hipertensão ou diabetes.
A característica principal é a tristeza profunda e prolongada, acompanhada de pensamentos insistentes ou imagens da pessoa falecida, raiva, sentimento de culpa, descrédito e inadequação para aceitar a realidade. Enquanto alguns procuram evitar situações que lhes tragam a lembrança da perda, há os que se apegam às roupas e objetos da pessoa que se foi.
Frustrados por não conseguir ajudar, amigos e parentes se afastam, aumentando a sensação de isolamento e a crença de que a felicidade só era possível na companhia do ente querido, que não está mais neste mundo.
O tratamento de escolha é a psicoterapia, de preferência conduzida por especialistas em lidar com situações de luto, profissionais difíceis de encontrar. O objetivo da terapia é restaurar a autoconfiança, o entusiasmo para planejar o futuro e ajudar a pensar na morte sem evocar culpa, revolta ou ansiedade.
O papel dos antidepressivos é controverso, porque faltam estudos bem conduzidos. A maioria dos psiquiatras, no entanto, procura prescrevê-los em conjunto com a psicoterapia. Embora limitada, a experiência sugere que os resultados são melhores com a associação.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Existe Lugar para todas as Mulheres no Reino


QUALQUER MULHER PODE SERVIR A DEUS 
 
''Eu nunca conseguiria fazer isso!" é a resposta dada por muitas mulheres que realmente pensam que não conseguirão realizar determinado serviço para Deus. Na maioria dos casos, elas interiormente desejariam poder trabalhar para o Senhor.
No serviço cristão existe lugar para toda mulher, qualquer que seja o seu temperamento. É certo que algumas nunca serão pianistas; outras nunca poderão cantar solos e nem mesmo cantar no coro; algumas nunca conseguirão ensinar em uma classe de escola dominical. Mas a maioria das pessoas é muito precipitada em responder que não é capaz de fazer determinado trabalho, sem ao menos consultar o Pai celestial, para saber o que ele deseja que ela faça.
Cada temperamento possui suas fraquezas naturais com relação ao serviço cristão, mas quando o Espírito Santo controla nossa vida podemos dizer: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13). Deixemos que Cristo decida qual é esse "tudo" para cada um de nós. É importante que cada crente tenha sua parte no ministério, para que sejamos obedientes e realizados, espiritualmente falando.
Quando não nos apropriamos das ricas bênçãos que Deus tem para nós através de sua Palavra, não nos tornamos bênçãos para outros, ficamos espiritualmente estagnados. Deus prometeu capacitar-nos para a obra se demonstrarmos uma disposição de espírito e um coração consagrado. Você pode SIM servir a Deus.

A Mulher é uma parte Indispensável do Homem



CASADOS, PARA SEMPRE!
Apesar do que pretendem fazer-nos crer, as mulheres têm tido um papel preponderante no mundo. Alguém já disse: "A mão que embala o berço governa o mundo." Outra frase famosa é: "Por trás de todo homem bem sucedido, existe uma grande mulher."
A mulher é uma parte indispensável do homem, uma parte que o torna realizado e que o completa*. Deus criou a mulher de uma forma toda especial, retirando uma costela de Adão.
"Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: tomou uma das costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher, e lha trouxe." (Gn 2.21,22.)
A mulher é uma parte do homem — nem menor, nem maior, mas igual ao homem. Ela é o elemento de que Deus se utiliza para proporcionar ao homem sua total realização. O desígnio de Deus para o casamento é que este seja dinâmico e satisfatório, e tanto o marido como a mulher devem ter profundo interesse um pelo outro.
Unidade em Cristo
O objetivo mais importante de cada casal é aprender a observar os princípios divinos para o casamento. Os preceitos de Deus são verdadeiros, e funcionam. Ninguém pode atingir o seu nível máximo, como indivíduo, se Deus não ocupar uma grande parte de sua vida. O homem e a mulher são, basicamente, indivíduos egocêntricos, e o casamento é a mescla ou união de duas naturezas em uma só. Portanto, para se ter um casamento feliz e bem sucedido, é importante que tanto o marido como a mulher sejam crentes em Cristo, e que ambos tenham entregado a ele sua natureza egocêntrica.
Para atingir esta unidade em Cristo é imperativo que cada cônjuge seja cheio do Espírito Santo, e tenha uma natureza cristocêntrica. "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 Jo 1.7.)

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Os Opostos se Atraem



PORQUE OS OPOSTOS SE ATRAEM

O subconsciente tem sobre nós uma influência bem maior do que a maioria das pessoas pode perceber. Isso pode ser visto claramente na maneira como em geral selecionamos nossos amigos e, particularmente, na escolha do companheiro da nossa vida.
O espalhafatoso, gregário e extrovertido sanguíneo, subconscientemente desejaria possuir um maior controle sobre si mesmo. Quando retorna de uma festa, com frequência se sente embaraçado, no seu íntimo, devido à sua tagarelice e por haver dominado as conversas.
Já o suave e quieto fleumático, ou o melancólico, subconscientemente meditam: "Eu gostaria de ser mais sociável e expressivo". É bastante fácil perceber por qual motivo esses tipos contrastantes se sentirão grandemente interessados um pelo outro, quando se encontrarem. Ele é tudo aquilo que ela gostaria de ser, e ela é justamente o que ele, secretamente, gostaria de ser; por conseguinte, é natural que pareçam se completar um ao outro.
Esse princípio opera subconscientemente quase todo o tempo em que uma pessoa escolhe aquele com quem deseja casar-se. Na verdade, nenhum temperamento, subconscientemente, é barreira para uma pessoa, a não ser o seu próprio. E o que não se deve perder de vista, pois é o que importa, é que as pessoas são atraídas umas pelas outras, com base em suas virtudes, embora a cada virtude corresponda uma fraqueza.

A Graça de Deus no Sofrimento

Graça suficiente para enfrentar o sofrimento

A escola da vida é diferente da escola convencional. Dá primeiro a prova, depois a lição. Primeiro a dor, depois o aprendizado. Primeiro, o sofrimento depois o consolo. Como foi que o apóstolo Paulo enfrentou o sofrimento? Ele experimentou alegria no sofrimento. Alegria apesar dos problemas; alegria apesar dos difamadores; alegria apesar da morte. Paulo enfatizou que as coisas espirituais estão acima das materiais; o futuro é melhor do que o presente; e o eterno é mais importante do que o temporal. Paulo aprendeu não apenas a sobreviver às circunstâncias adversas, mas ainda a gloriar-se nelas e sair delas vitorioso.
Paulo fala das revelações extraordinárias quando foi arrebatado até o terceiro céu e do espinho na carne (2Co 12.1-9). Há um grande contraste entre essas duas experiências: Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Experimentou a bênção de Deus no céu e a bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.
Charles Stanley, em seu livro Como lidar com o sofrimento?, comentando o texto supra, ensina-nos algumas lições preciosas:
Em primeiro lugar, há um propósito em cada sofrimento. No preâmbulo de sua segunda carta aos Coríntios, Paulo diz que o nosso sofrimento e a nossa consolação são instrumentos usados por Deus para abençoar outras vidas (2Co 1.3). Na escola da vida, Deus está nos preparando para sermos consoladores. Paulo rogou ao Senhor três vezes para remover o espinho de sua carne. Aprendeu, porém, que quando Deus não remove “o espinho”, é porque tem uma razão. Deus não desperdiça sofrimento na vida de seus filhos. Sempre há um propósito. O propósito é não nos ensoberbecermos.
Em segundo lugar, é possível que Deus resolva revelar-nos o propósito de nosso sofrimento. No caso de Paulo, Deus decidiu revelar-lhe a razão do “espinho” em sua carne: evitar que o apóstolo ficasse orgulhoso. Quando Paulo orou, não perguntou porque estava sofrendo, apenas pediu a remoção do sofrimento. Não é raro Deus revelar as razões do sofrimento. Revelou a Moisés a razão porque não lhe seria permitido entrar na Terra Prometida. Disse a Josué porque ele e seu exército haviam sido derrotados em Ai. O nosso sofrimento tem por finalidade nos humilhar, nos aperfeiçoar, nos burilar e nos usar.
Em terceiro lugar, o sofrimento pode ser um dom de Deus. Temos a tendência de pensar que o sofrimento é algo que Deus faz contra nós e não por nós. Jacó disse num momento difícil da vida: “Tendes-me privado de filhos; José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas coisas em sobrevêm” (Gn 42.36). Jacó pensou que Deus estava trabalhando contra ele, quando Deus estava trabalhando por ele. Assim também, o espinho de Paulo era uma dádiva, porque através desse incômodo, Deus o protegeu daquilo que ele mais temia – ser desqualificado espiritualmente. Paulo viu o sofrimento como algo que Deus fez a seu favor e não contra ele.
Em quarto lugar, a graça de Deus nos é suficiente no sofrimento. A resposta que Deus deu a Paulo não era a que ele esperava nem a que ele queria, mas era a que ele precisava. Deus não deu a Paulo o que ele pediu, deu-lhe algo melhor, melhor que a própria vida, a sua graça. A graça de Deus é melhor do que a vida. Por ela enfrentamos o sofrimento vitoriosamente. O que é graça? É a provisão de Deus para cada uma das nossas necessidades. Se a graça de Deus foi suficiente para um homem que deixou todas as glórias de seu passado para pregar o evangelho e plantar igrejas em ambientes hostis, como as províncias da Galácia, Macedônia, Acaia e Ásia Menor. Se a graça de Deus foi suficiente para um homem que sofreu naufrágios, prisões, açoites, apedrejamento e o próprio martírio, tenho plena certeza de que essa mesma graça divina é mais do que suficiente para qualquer sofrimento que você e eu venhamos a enfrentar!
FONTE: hernandesdiaslopes.com.br

Quando a alma pede socorro

Quando a alma pede socorro

Somos mais vulneráveis do que gostaríamos e temos de conviver com uma sociedade competitiva que agride e machuca. É grande o número de pessoas que desistem da vida, machucadas por terem sido maltratadas em sua infância. Os consultórios psiquiátricos estão cheios de pessoas mal amadas.
Grande número de crianças sem afeto apresenta transtornos emocionais humanamente irreversíveis. Alguns pesquisadores resolveram estudar qual é o efeito que o carinho e o colo têm sobre a formação da criança. Dois grupos de órfãos foram selecionados. Um dos grupos recebeu carinho, colo, palavras de afeto e beijos. O outro grupo recebia somente o suprimento de suas necessidades como trocar fralda, alimento etc.
Ao final de um certo tempo notou-se que no segundo grupo, o índice de doenças e até mesmo mortes, foi significativamente maior do que no grupo que recebia amor e carinho.
Não dá para sobreviver sem amor. Um coração ferido pode alojar sensações de inferioridade, de incapacidade, de medo, de angústia e depressão. Curar este interior e libertá-lo de todo este peso é uma tarefa inadiável. “Foi para isto que Jesus se manifestou, para destruir as obras malignas” (1João 3.8).
Como filho de Deus, você pode se libertar das contaminações destes maus sentimentos, e ver seu corpo transformados em instrumentos de justiça. Nossos lábios, nossas mãos e nossos olhares, devem ganhar a capacidade de comunicar o amor. Assim ajudaremos as pessoas a experimentarem uma nova vida em suas afeições.
Em Jesus, a família se livra dos laços do desastre e do descontrole emocional. Debaixo da sombra do Onipotente não temeremos o terror noturno, a seta que voa durante o dia, e a peste que anda na escuridão (Sl.9l). O amor de Deus faz com que nos sintamos seguros.
Se há um lugar na terra onde as demonstrações de afeto devem acontecer, é dentro do grupo familiar. Este ambiente porém, está se desestruturando. Os ataques contra a família visam diminuir a força construtora que reside no amor ali praticado, mas escondida em Deus nossa casa permanece segura. Em Deus estamos eternamente seguros.
Dentro de um lar aonde a influência cristã chegou podem ocorrer várias mudanças de comportamento. A mulher afetada pelo Espírito de Deus possui gestos de amor que podem extrair de seu marido e filhos, aquilo que eles têm de melhor. Um marido alcançado por este amor, é capaz de realizar feitos notáveis. Este homem sente-se desejado, respeitado, digno, importante e útil e é levado a retribuir à altura.
O jogo do amor fica ainda mais emocionante quando o marido finalmente resolve participar. Está nas mãos do marido, a chave que abre o coração da esposa. O romantismo não é somente para o tempo de namoro e noivado, mas para toda uma vida juntos. A mulher precisa de demonstrações de amor romântico.
Há quem gaste uma nota preta, tentando suprir as carências femininas. Estes homens ficam atônitos quando percebem que todo este esforço não resolve o problema. Sua esposa precisa mais de você do que de seus presentes. Podendo dar os dois, melhor. Ela quer o seu ouvido atento e suas mãos carinhosas.
Pedro recomenda aos maridos que vivam a vida comum do lar com discernimento e consideração (l Pedro 3.7). Gestos de amor dentro do lar transformam o ambiente e fortalecem os relacionamentos.
O amor é uma via de mão dupla. Um leva a corda e outro carrega a caçamba. O marido ganha o coração da esposa suprindo suas necessidades de afetividade, enquanto a mulher o faz sentir-se importante como homem.
O antídoto mais eficiente para as feridas emocionais, é o amor.
A afeição, é um bálsamo preciosíssimo, capaz de aliviar as tensões da alma sofrida. Pessoas amadas por seus familiares conseguem visualizar a figura de um Pai celestial que se interessa por elas e que participa de seu dia a dia.
Experimente!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Mágoa


Geração de Magoáveis

“Mágoa”: uma palavra originada da aglutinação entre “má” e “água”, um termo conhecido como “água ruim”. A mágoa é um acúmulo de sentimentos guardados por diversas frustrações com determinadas pessoas ao longo da vida. Há quem diga que uma das materializações da mágoa seja o câncer. Se entendermos o ponto de vista de que a mágoa é uma água que ficou ruim, podemos montar alguns cenários para nos tratarmos, vendo onde estão os erros.
Partindo do pressuposto de que a água já foi boa um dia, temos como imaginar que, se foi boa, então ela foi capaz de ser água para sedentos. Quero entender, em primeira instância, um modelo em que nós somos recipientes dessa água e que estar cheio de água só nos resume ao ponto de sermos bênçãos para conter e compartilhar essa água, pois recipiente vazio não tem sentido nenhum, não foi pra isso que ele foi feito. Embora o recipiente não tenha o direito de reclamar o que colocam dentro dele, nós temos. Todavia, não fazemos e isso é o mais triste em nós, porque a água que está em nós, e que atenderá a sede de muitos, começa a ser contaminada aos poucos e não percebemos mas vamos adoecendo e transmitindo impurezas aos sedentos.
Ao passar do tempo, quem antes bebia de nossas águas com amor e alegria, acaba bebendo pela necessidade ou costume e o pior é que se éramos um recipiente limpo e desejável, agora somos sujos e com a aparência desgastada. Tudo que vamos acumulando de ruim, vamos passando para os que conosco andam e dependem. Quem pensa e não se torna refém disso, consegue ir a outras fontes e continua a matar a sede com a boa água. Porém, o pior nisso é que os que pensam e vão avante são minoria em meio à multidão; é por isso que, às vezes, vemos pessoas que são fanáticas e super-religiosas e que não conseguem abrir a mente para uma realidade melhor – temos que entender que elas beberam um dia da água boa, mas como a mágoa é processual e demanda etapas demoradas, essas pessoas se acostumam e, pra elas, as águas nunca mudaram.
Nossa geração é, realmente, de gente assim: magoáveis, muito porque não pensam e são imediatistas, não aceitam nada que seja contra as suas vontades e, devido a isso, estão aceitando qualquer tipo de água para beber e para jorrar. São coitados em tudo e nunca erram. Ouço diversas pessoas e quando encontro um errado fico muito feliz, pois é esse tipo de pessoa que quero encontrar pra não perder meu tempo com “vencedores” que não se assumem, que estão sempre magoados com tudo e com todos. Horrível é quando um desses magoáveis ainda conseguem imputar a culpa em Deus. Nossa! Achar alguém que diz ser culpado um Deus bom como Ele, é como ouvir o diabo falar que fez um bem a alguém.
Felipe Santos

JESUS NUNCA NÃO AMOU!

JESUS NUNCA NÃO AMOU!

Amou os amáveis, os amigos, os discípulos, os pais e irmãos, e todo o povo carente.

Amou as pessoas das Forças de Ocupação Romana, amou autoridades boas, como o Centurião, como o oficial do rei, e como o bom chefe da sinagoga de Cafarnaum, Jairo.

Amou coletores de impostos, meretrizes, pecadores, religiosos sinceros, insinceros, lobos, mercenários, e todos os Herodes, Anás, Caifás, e cia..., bem como amou os religiosos aos quais confrontou; sim, até mesmo aos que chamou de “filhos do diabo”.

Jesus nunca não amou. Sim, até quando disse “não podes vir”... ou quando disse “quem olha pra trás não é digno do reino”... ou ainda quando disse a alguém que para segui-Lo não daria para esperar a morte do pai: “... deixa aos mortos sepultarem os seus mortos”.

Jesus nunca não amou. Mas amar para Ele não era namoro e nem romance; era  verdade, compaixão e sinceridade sábia na expressão do amor!

Jesus nunca não amou. Nem quando fez um azorrague e a todos os negociantes do Templo expulsou!

Jesus nunca não amou. Nem quando Judas o traiu. Sim, amou antes, durante e depois...

Jesus nunca não amou. Nem quando era o Cordeiro de tudo o que ainda não era... Posto que antes de haver [...] Ele já se dera em amor por tudo o que seria!

Jesus nunca não amou e nunca não amará. Nem quando o mundo conhecer a Ira do Cordeiro. Sim, alguém pensa que a Ira de Deus é ódio? A Ira de Deus é amor em estado de fogo purificador.

Jesus nunca não me amou. Nem nos piores ou mais escuros dos dias e horas de agonia. Ele sempre está comigo. Ele nunca não me amará.

Ah, como amo a santidade livre desse amor incomunicável de Deus, e que transcende a tudo o que compreendemos como amor.

Nele, Caio Fábio.

Mudança é preciso coragem!

Mudanças são para pessoas de fé, uma palavra aos Homens

Muitas vezes nós, homens, diante da tristeza, doença, ódio, guerra, pobreza, crise e fome de toda ordem, perguntamos: onde está Deus? E perguntamos onde Ele está, principalmente diante de nossas lutas, e em meio as consequências de nossos erros. Na verdade, Deus continua no mesmo lugar de sempre, Nele não há sombra de variação. Na realidade é Deus que está perguntando desde o Éden até os dias de hoje, onde nós estamos. Onde está Adão?” (Gn 3.9). Foi o homem que saiu do lugar e da posição que deveria estar e não Deus.
Percebam que após o pecado do homem Deus não perguntou, a priori, sobre a besteira que tinha feito, ou seja, sobre seu comportamento, mas queria saber sobre seu posicionamento diante da vida, pois é isto que sugere a pergunta “Onde estás?”. Diante de toda besteira que o homem tinha feito, Deus queria saber qual a sua posição a partir de agora, se seria de reclamação e murmuração diante de todo caos de sua vida ou de uma nova postura, baseada nos princípios eternos de Deus que podem trazer ordem em meio a todo caos. A partir desta realidade, entendo que o homem de Deus não é o que reclama a partir de suas avaliações e limitações somente, mas é aquele que mostra com sua própria vida como é que as coisas serão, e como os problemas irão se resolver. Deus não precisa de uma cidade, de centenas de homens ou mulheres, nem de uma grande igreja local, mas de um reclamante que se converteu ao outro. Não podemos ficar ocupados com nosso próprio umbigo, mas devemos arrepender-nos em favor do próximo, seja ele seu cônjuge, vizinho ou estranho. Comece a restaurar sua história com seu arrependimento e não com sua insatisfação.
O homem que espera as coisas acontecerem para depois ir, nunca irá, e por isso elas nunca acontecerão. As coisas só acontecem na vida de quem foi e não na vida de quem esperou que as coisas mudassem para depois ir. No evangelho de Mc 16.17 diz: ‘os sinais seguirão os que creem….’. É interessante perceber que quando olhamos para a maioria dos crentes evangélicos e simpatizantes da fé nos dias de hoje, nos parece que eles é que estão correndo atrás dos sinais. Logo chegamos à conclusão que gente que segue milagre é crente, mas milagre segue gente de fé, pois o justo vive da fé. Gente de fé não fica reclamando as circunstâncias, mas enfrenta e caminha pela fé em Jesus Cristo, crendo que após seu passo de fé, será seguido por milagres estruturais, pessoais, sociais etc.
Contudo, lhe dou o seguinte conselho, separe em sua vida o que é bom do que é ruim, o que é santo do que é profano, para que a mudança comece a partir de sua postura de fé. Não espere o outro ou as circunstâncias mudarem para você mudar; mostre a ele, a ela e à vida como as coisas devem ser, em vez de reclamar como as coisas poderiam ser. Que Deus abençoe a todos!
Pr. Alyson Bezerra

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

A arte de não adoecer

A arte de não adoecer

Se não quiser adoecer – “Fale de seus sentimentos” 
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer – “Busque soluções”
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer – “Aceite-se”
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer – “Confie”
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.

Dr. Dráuzio Varella

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