sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Feridos na igreja





Feridos na igreja

Acredito que todo mundo que frequenta uma igreja ou já a frequentou, em algum momento se decepcionou com as pessoas. Quem sabe você pode até se identificar com o que vou dizer. Sei que nem todos gostarão dessa mensagem porque o confronto sempre dói. Pelo menos doeu em mim, mas também sei que Deus corrige a quem ama. Cada um sabe do nível de profundidade de sua ferida, mas se quisermos prosseguir na nossa jornada cristã, em uma vida eterna com Deus começando aqui na terra, precisamos nos voltar para sua Palavra e sermos curados.
É terrível como o coração doente pode contaminar outros saudáveis de todas as formas possíveis: facebook, fofocas ou pelo contrário, pelo isolamento das pessoas, da vida. Mas Deus quer nos sarar, Deus quer fazer algo novo e deixar que nossos próprios olhos vejam sua novidade de vida para nós. Lembro-me que congreguei em uma igreja por um longo tempo. Nessa igreja tive muitos momentos bons, mas muitos ruins também. Planejava ficar lá para sempre e quem sabe, se eu tivesse filhos, que eles fossem amigos dos meus “amigos”. Tinha muitos sonhos e criei todo um futuro cor-de-rosa, uma vida futura para mim nessa igreja.
Entretanto, descobri que nem todos eram meus amigos. Vi-me como Davi em Salmos 41.9. Infelizmente, a consideração que tinha pelas pessoas não era recíproca. Claro que não eram todos, havia pessoas especiais que eu queria estar ao lado para sempre e que sei que me amavam. Estava tão ferida que me sentia a única vítima. Fiz tantas perguntas para Deus, vivia num conflito sem fim, argumentava tudo o que podia até que decidi sair de lá por um tempo para me curar e viver a vontade de Deus. Imagine, como viver a vontade de Deus se eu estava resistente ao que Ele queria me ensinar? Parecia loucura, mas enfim, eu só queria entender o que estava acontecendo, mas Deus queria algo mais: sarar minha ferida.
Saí daquela igreja e passei a frequentar outra, onde fiquei tempo suficiente para perceber que Deus estava sendo bom comigo, abençoando com pessoas maravilhosas que gostavam de mim, que se preocupavam comigo, que acreditavam em mim. Mas o tempo foi passando e chegou a hora de voltar. Esse pensamento “maluco” me perseguiu por longo tempo, até que não encontrei outro jeito a não ser voltar, acertar com quem  fosse preciso para prosseguir e sonhar de novo as coisas de Deus para mim.
Nesse doloroso processo, Deus me ensinou algumas coisas:
- Prestaremos contas das nossas obras para Deus, sejam elas boas ou não, e isso inclui quem nos feriu e também nós.
- Eu não precisava viver com medo do passado. Não é por que as coisas não foram como planejei que tudo estava acabado. Deus é soberano e a palavra final sobre minha vida não vem dos homens, vem Dele. Ele é meu futuro. - Melhor é o final das coisas do que o princípio (Ec 7.8). Devo me preocupar em como tudo termina, porque essa é a lembrança que ficará. - Deus resiste ao orgulhoso, porque é pecado, e o pecado nos separa de Deus. Seja humilde, reconheça onde você errou e Deus dará sua graça (Tiago 4.6).
- Desejar a reconciliação. Orava sempre pedindo uma oportunidade para me acertar com as pessoas que eu me sentia em falta.  Desejava tanto isto que não importava mais nada em minha vida a não ser este momento. Essa experiência trouxe para mim um verdadeiro arrependimento que não me recordo de ter tido outras vezes. Arrependimento pelo tempo que perdi por achar era a certa, por Deus ter ficado triste com aquela situação tanto quanto eu. Não vale a pena viver o peso da decepção. Não vale a pena levar tudo sobre si, se temos Jesus, aquele que tem um fardo mais leve para nos dar.
Eu sentia que Deus não se importava comigo. Mas Ele me amava e ama, como também amava e ama aquelas pessoas, mesmo sendo falhos, Ele nos ama. Ele me fez,  permitiu aquela circunstância para me ensinar que as pessoas falham e que Ele continua sendo Deus. Deus me ensinou para onde devo levantar meus olhos, quando me decepcionar. A igreja não é um local de santos e sim pecadores que se juntam para buscar a Deus. Tornamos-nos santos pelo que Jesus fez, não pelo que fazemos na nossa força.
A igreja é feita de pessoas e assim como os outros falham, nós também falhamos. Também tenho minhas manias, erros, e preciso buscar melhorar, ser uma pessoa melhor. Não posso exigir do outro o que não posso dar. O texto de Mateus 5.24 diz sobre a importância da reconciliação. Se eu quero a bênção do Senhor sobre mim, tenho que me acertar com meu irmão. Por mais doloroso que seja, é melhor obedecer à Palavra do que viver uma vida infeliz e no engano, se convencendo de que tudo está bem.
Deus falou ainda ao meu coração sobre a passagem: “Vá e volte onde caiu e se arrependa” (Ap 2.5). Lembro que quando pensei em voltar, o primeiro pensamento que tive foi:  “E se eu me ferir de novo?”; “O que as pessoas vão pensar de mim?”. O diabo sempre vai jogar sujo para impedir que você obedeça a Deus. Aprendi que devo olhar para as pessoas como Deus olharia. Deus acredita em nós, em quem podemos ser Nele. Ele sabe que vamos falhar, mas ainda escolhe nos amar. A bênção está onde há comunhão (Salmos 133). Quando temos a comunhão, a unção de Deus flui da cabeça aos pés. Nossa vida flui. Na comunhão o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.
Nenhuma literatura, mídia, ritual, remédio, por melhor que seja, vai curar a sua dor. Esse poder Deus deixou somente na Sua palavra e na oração que você faz a Ele. Não podemos mudar as pessoas. Mas podemos buscar aquele que pode. Aquilo que nos uniu na fé, deve ser maior do que aquilo que nos separa.
:: Jaqueline Sales – Colaboradora do Portal Lagoinha.com

Amigos, quantidade ou qualidade?




Amigos, quantidade ou qualidade?

O que você mais preza quando o assunto é amizade? Quantidade ou qualidade? Antes da criação das redes sociais, arrisco-me a dizer que certamente as pessoas prezavam pela qualidade, mas, no mundo atual, em que os sites de relacionamento se tornaram um poderoso atrativo e uma forma de fazer novos amigos, confesso que tenho lá as minhas dúvidas se esses valores não foram invertidos.
Ao fazermos uma “varredura” nos perfis de nossos “amigos” do facebook, não é espanto algum se nos depararmos com a informação de que alguns deles contam com mais de 2000 pessoas em sua relação de “amigos”. Agora, a questão é: será que realmente é possível existir um vínculo de amizade com um número tão vasto de “amigos”?
Bem, imagino que isso não é possível. Acredito que, na verdade, mantemos um vínculo genuíno de amizade com um número bem inferior a esse; e, ainda se entrarmos na questão daqueles com os quais realmente podemos contar, principalmente, nos momentos de dificuldades, penso que esse número cai mais ainda.
Infelizmente, vejo que com o advento das redes sociais, a amizade tornou-se algo um pouco banalizado. A qualidade, que deveria ser prioridade no relacionamento entre amigos, está perdendo certo espaço para a quantidade. Hoje, o legal é você ter milhares de seguidores no twitter e no instagram; assim como “amigos” no facebook. O legal também é você ser popular e alcançar milhares de “curtidas” de seus seguidores ou “amigos” em suas postagens, independente do grau de interação e sociabilidade que você tem com eles.
Além disso, outro fator que me faz pensar o quanto a amizade está sendo banalizada, é que muitas vezes estamos ao lado de nossos amigos seja em um restaurante, shopping, igreja, entre outros locais, e em vez de interagirmos com eles, estamos mais interessados ou preocupados em ficarmos on-line por meio dos celulares de última geração, a fim de interagimos com nossos “amigos” virtuais.
Acredito que é chegado o momento das pessoas pararem e avaliarem como tem sido o nível de suas amizades. Não é por que você foi a uma festa e conheceu o amigo de um amigo, com quem você trocou meia dúzia de palavras, que essa pessoa já pode ser considerada como sua “amiga”. Não é por que alguém solicitou sua amizade no facebook que você tem a “obrigação” de aceitá-lo na sua relação de amigos. Na verdade, muitos podem estar interessados em segui-lo nas redes sociais somente para vasculhar sua vida por meio de suas postagens, fotos, programas que tem feito, entre outras coisas.
Reveja seus conceitos sobre amizade. Preze mais a qualidade do que a quantidade. Importe-se realmente com as verdadeiras amizades e com as que você ainda mantém certo contato. Considere aquelas que também certamente se importam com você e que o respeitam pelo que você é: um ser formado por defeitos e qualidades. Ninguém é mais amado, inteligente, agradável ou “perfeito” pelo fato de ter milhares de “amigos” e seguidores nas redes sociais, até mesmo por que, o preço pago por mim e por você foi o mesmo: o sangue de Cristo, o qual é o mais valioso e verdadeiro amigo.
Talvez, na sua relação de “amigos”, ainda esteja faltando Aquele que jamais poderia faltar: Jesus. Ele, sim, é um amigo sincero, fiel, amoroso e que está sempre disposto a ajudar. Sendo assim, solicite imediatamente Sua amizade e torne-se seu seguidor. De Cristo, realmente vale a pena ser amigo, bem como vasculhar Sua vida e ter a vida vasculhada e transformada por Ele. As histórias e postagens a respeito Dele não são banais e, certamente, não o farão perder tempo. Muito pelo contrário, irão edificá-lo e levá-lo a um mundo que nem se compara com o mundo virtual. E, se você gosta de ser amigo ou seguidor de pessoas, principalmente famosas ou populares, Jesus é a pessoa ideal, pois Ele, nada mais é que, o ser mais conhecido da face da terra e, que também revolucionou toda uma história.

Amigos não tentam controlar você



Ore para ter os amigos certos


Não se relacione com aqueles que vão poluí-lo. (2 Coríntios 6.17)
Amigos não tentam controlar você – eles o ajudam a ser o que Deus quer que você seja. Ponha a fé em Deus, e peça a Ele para lhe dar amigos que estarão verdadeiramente ao seu lado. Você talvez nunca tenha pensado em usar sua fé para ter os amigos certos, mas Deus nos oferece uma nova maneira de viver. Ele nos convida a vivermos por fé. Não há nenhum aspecto de sua vida pelo qual Deus não se interesse, e Ele quer estar envolvido em tudo o que você quer, precisa ou faz.
Eu não posso fazer com que todo o mundo me aceite, nem você pode, mas podemos acreditar que Deus vai nos dar o favor das pessoas com quem Ele quer que nos envolvamos. Às vezes queremos nos relacionar com pessoas que Deus nem mesmo quer que nos associemos. Algumas pessoas que me esforcei tanto para ser amiga no passado, muitas vezes abrindo concessões do que acreditava para ser aceita, foram justamente aquelas que me rejeitaram quando não fiz algo exatamente da maneira como queriam que eu fizesse. Agora percebo que queria a amizade delas por motivos errados. Era insegura e queria ser amiga das pessoas “populares”, achando que se eu me associasse com pessoas importantes me tornaria alguém importante.
Nós deveríamos colocar a nossa fé no Senhor e no fato de que Ele pode nos ajudar a escolher as amizades certas, assim como nos ajuda em todas as outras coisas que nos dizem respeito.

Que essa seja sua oração neste dia.

 

Humildade (Que Ele Cresça)
Deigma Marques


Mais de Ti, mais de Ti
E menos de mim (4x)

Que Ele cresça e eu diminua
Que Ele apareça e eu me constranja
Com a Sua glória e todo o seu amor
Infinita humildade
Servo de todos os irmãos

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Existe uma grande necessidade da multiplicação de discípulos.



Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze deles, a quem também designou apóstolos (Lc 6.13).

Quando um pastor observa a congregação no culto de domingo à noite, o que vê? Muitas coisas. Vê pessoas que não são membros de sua igreja, algumas curiosas, outras que vieram apenas observar e ainda outras que vieram trazidas por amigos preocupados com elas. Vê pessoas cujos corações estão tomados de tristeza, gente deprimida, desiludida e outros cujos alicerces familiares desmoronaram.  Vê crentes recém-convertidos, ávidos pela palavra e entusiasmados com a nova vida em Cristo. Vê os "velhos" crentes que há anos ouvem a mensagem da palavra de Deus e reagem às chamadas de desafios com um bocejo, e vê pessoas fiéis que chegam cedo, antes de as portas se abrirem. Vê os recém-casados e aqueles cujos casamentos estão em crise. Vê famílias com problemas financeiros, contas vencidas em hospitais e homens de negócios cujas empresas não saem do vermelho. Vê pais que foram despedidos de seus empregos e o agricultor que aguarda com expectativa a chuva, do contrário perderá toda a safra. Seus olhos percorrem a congregação. Ele a tudo vê.
O que Jesus queria dizer com a expressão "consumando a obra que me confiaste para fazer"? Observando atentamente, vejamos que Ele não menciona milagres e multidões, mas sim, por quarenta vezes, os homens que Deus lhe havia dado no mundo. Esses homens eram sua obra. Seu ministério tocou milhares de pessoas, mas treinou apenas doze. Ele se entregou na cruz em favor de milhões de pessoas, no entanto, durante os três anos e meio de seu ministério, entregou-se totalmente em favor de doze homens.
Sempre que ensinamos e pregamos, enfatizamos com clareza o ministério redentor de Jesus Cristo, algo que jamais deveremos negligenciar. Precisamos, no entanto, estudar, entender e proclamar o ministério de ensino que Ele exerceu com alguns homens. Três princípios podem ser observados nesse treinamento.

Resolva seus Conflitos e entre em unidade.




As diferenças entre casais não precisam ter conseqüências desastrosas. Nenhuma divergência é ameaça para um casamento; a atitude do casal para com as divergências é que vai determinar o sucesso ou a ruína de um casamento. Muitos dos casamentos estáveis de agora, um dia experimentaram fortes conflitos de temperamento. 
As sugestões que seguem são dadas para ajudá-lo a fazer os necessários ajustamentos de um modo acertado.
* Quando você sente frustração, ressentimento ou qualquer outra forma de hostilidade, pare e olhe objetivamente para aquilo que os causa.
* Ore sobre isso. Primeiro, confesse seu pecado de entristecer o Espírito Santo (Efésios 4:30-32). Sua paz de espírito não depende do comportamento de seu companheiro. Depois que você encarar como pecado sua hostilidade interior e raiva, e confessá-los (I João 1:9), peça a Deus para enchê-lo com seu Espírito (Lucas 11:13) e depois ande no Espírito (Gaiatas 5:16). Em segundo lugar, ore a respeito das ações de seu companheiro, pedindo a Deus que o ajude a enxergar suas falhas e levá-lo a discutir o assunto com você.
* Fale com seu companheiro sobre a falha dele. Isso deverá ser sempre feito "em amor" (Efésios 4:15). Aproveite um momento apropriado, quando você pode compartilhar objetivamente seus sentimentos sem se
emocionar demais. Nunca fale com raiva, e sempre lhe dê tempo para pensar sobre o que você disse. Então, deixe o assunto a cargo do Espírito Santo.
* Peça a Deus, o doador do amor, para enchê-lo de amor por Ele e pelo seu companheiro, de tal forma que você possa amá-lo verdadeiramente, apesar de suas fraquezas. Olhe para as virtudes dele e agradeça a Deus por elas (I Tessalonicenses 5:18).
* Esqueça os erros e pecados passados! "Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus" (Fili-penses 3:13,14).
Seguindo repetidamente este procedimento, você saberá que sua reação para com as ações do seu companheiro será dirigida pelo Espírito Santo e seu amor aumentará de tal maneira que cobrirá uma infinidade de fraquezas.

No CASAMENTO: As Fraquezas Surgem mais Tarde. JESUS TEM A SOLUÇÃO



Muitos casais estão tão apaixonados que, antes do casamento, vêem somente os pontos fortes da outra pessoa. Depois que passa a novidade do casamento, entretanto, as fraquezas de cada parceiro (e todo ser humano as tem) começam a aparecer. Essas fraquezas exigem ajustamento — aprender a conviver com as fraquezas do parceiro. É importante que um casal tenha a ajuda do Espírito Santo para que possa revelar "bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio", enquanto vai se ajustando a essas fraquezas. O Espírito Santo também ajuda a transformar fraquezas em atributos positivos. Gaiatas 5:22,23 aponta nove características disponíveis ao cristão cheio do Espírito:! uma força para cada fraqueza natural. Um cristão cheio do Espírito alcança maior alegria em seu casamento, porque se utiliza da ajuda do Espírito Santo para vencer suas fraquezas, e assim se torna menos censurável aos olhos do seu parceiro. Além disso, o Espírito Santo lhe dá á graça de tolerar e viver alegremente com as fraquezas do companheiro.